Soneto da Fidelidade...

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

(Vinícius de Moraes)

Quem sabe um dia eu possa sentir tudo que este poema representa...

Force Jogos

1 comentário

Thiago José em 16 de novembro de 2009 às 17:24

"Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama"

sem duvidas a melhor parte!

:D